Aulas 17 e 18
Feudalismo:
Economia e Sociedade
Feudalismo
Importância da terra e das atividades agrícolas, baixa
mobilidade social, importância das relações pessoais, fragmentação política e
importância da religiosidade cristã e da Igreja;
Economia
Produtividade agrícola baixa e autossuficiência;
Comércio ainda necessário;
Manso senhorial – terras férteis do senhor feudal;
Manso servil – terras do servo;
Manso comunal – bosques e pastos;
Servidão – retribuição pelo uso da terra – proteção do
senhor feudal;
Tipos de obrigações do servo
Corveia – trabalho no manso do senhor;
Talha – Porcentagem da produção do manso servil ao senhor
pela proteção;
Banalidades – remuneração pelos equipamentos utilizados;
Outros impostos;
Sociedade
Espiritualismo – crença no Bem contra o Mal e no Juízo
Final – doenças como manifestação divina contra os pecadores;
Mulher – descendente de Eva – traiçoeira;
Homem – proteger a mulher e esta lhe ser submissa;
Deus – Pai, Filho e Espírito Santo;
Sociedade – Clero (salvação), Nobreza (proteção), servos
(produção);
Vassalos – juramento de fidelidade ao suserano;
Reis – comando militar e não político;
Poderes locais;
Igreja
Manutenção da ordem feudal – legitimação da ordem social
como manifestação divina;
Criação da inquisição (tribunal sagrado) contra
opositores;
Bárbaros – assimilaram a ideia de Império Romano;
Carlos Magno e Oto - nomeados Imperadores do Império
Romano Germânico;
Judeus e Muçulmanos passaram ser considerados bárbaros;
Aula 16
Islamismo
Beduínos politeístas da Península Arábica;
Meca – templo Caaba e Pedra Negra;
Nascimento de Maomé e peregrinações;
Visão e perseguições em Meca;
Hégira – 622 d.C. – migração para Medina;
628 d.C. – 10 mil homens tomaram Meca e destruíram os
ídolos da Caaba;
Bases
Único Deus (Alá);
Quran ou Al Quran – livro das revelações de Maomé -
xiitas;
Sunna – relato da vida, da palavra de Maomé - sunitas
Califas – sucessores de Maomé – jihad – expansão da religião;
Tentativa de dominarem a Europa a partir da península
Ibérica e derrota para os francos;
Efervescência cultural – filosofia grega (traduções),
matemática hindu;
Arte – Mil e Uma Noites;
Alquimia – ciência e magia – Jabir Ibn Hayyan –
transformação em ouro e a pedra filosofal (imortalidade);
Aula 15
Alta Idade Média
Da tomada de Roma à fragmentação do poder e
Ruralização – século v ao X;
Baixa Idade Média
Apogeu do sistema feudal ao comércio e à
urbanização;
Referências eurocêntricas;
Império Bizantino (Império Romano do Oriente)
Cristão e Imperador Romano em Constantinopla
Gregos, egípcios, armemos, judeus, eslavos, etc.
Influenciaram tanto os cristãos do ocidente
quanto os islâmicos;
Estrutura social, econômica e política de
influência romana;
Grande entreposto comercial da época;
Justiniano – preocupações com o Direito
Romano;
Corpus Juris Civilis (Corpo Jurídico Civil)
Imperadores – centralizadores e representantes
da vontade de Deus – basileus (poderes
absolutos);
Privilégios ao clero e à elite governante;
Preocupação com o ensino do Direito;
Reconquistas no Ocidente, domínio do
Mediterrâneo e construção da Catedral de Santa
Sofia;
Pressões persas e islâmicas e perdas de territórios;
Conflitos com a Igreja Romana
Iconoclastia – condenação da idolatria;
Rígido controle do Imperador sobre a Igreja;
Patriarca bizantino - estreitos laços com o
Imperador;
Críticas da Igreja
Romana – cesaropapismo;
Cisma do Oriente ;
Católica Romana e Ortodoxa;
Disputas políticas internas, invasões cristãs e
Muçulmanas causaram o declínio do Império
Bizantino até sua tomada pelos turco-otomanos em
1453 – fim da Idade Média;
Reinos Bábaros Cristãos
Fragmentação pós queda de Roma
Surgimento de uma civilização greco-romana, tradições
germânicas e visão cristã;
Séculos IV e V – vários reinos bárbaros
Comitatus – relação de fidelidade entre
chefes tribais e
guerreiros
Ideias romanas de cidadania e Estado eram estranhas aos
bárbaros
Fidelidade aos parentes e ao chefe tribal
Não entendiam a multinacionalidade romana
Leis romanas aos romanos, leis naturais aos bárbaros
Réu jogado ao rio em um ordálio
Ruralização e encolhimento das cidades
Reino Franco
Mais bem sucedido dos reinos germânicos
Consolidação entre Estado e Igreja
496 Rei Clóvis se converte ao cristianismo
Auxílio ao papado no combate às heresias
A aliança entre os francos e o papado sintetizaram
a cultura romano-germânica
768 – Carlos Magno (rei franco) ampliação das
fronteiras do Estado e das áreas de influência da
Igreja
Natal de 800 – coroação de Carlos Magno pelo
Papa Leão III como imperador dos romanos
Grande império ainda presente na imaginação
medieval
Responsabilidade do Imperador de disseminar e
defender a fé cristã
Dificuldades de governar o amplo território do
Império Franco - 250 condados administrados pelos
condes
Medidas:
Missi dominici – mensageiros reais (um
leigo e um
padre) – viagem anual aos condados
Reforma educacional
A partir de 787 – restauração de antigas escolas e
fundação de novas
Na prática - Castelão – mais importante que o rei
Castelania – região em volta do castelo como
unidade política
Papel da Igreja na Europa Ocidental
Doutrinação - Igreja Católica como caminho dos
homens para o céu
Europa – formação de uma nova sociedade
centrada no cristianismo
Arquitetura dos mosteiros – isolamento e proteção
Monges – copistas da cultura da antiguidade
clássica
Soldados contra a heresia – sacrifício – um ano
isolado
em condições ruins para a saúde
Aula 14
O Mundo
Extraeuropeu
Europa- invasões tornaram-na periferia do mundo;
Civilizações islâmica e bizantina;
Axum – séc XIV - atual Etiópia (chifre da África) –
convertidos em cristãos pelo patriarca de Alexandria – desestruturado pelo
islamismo;
Reino de Gana – Séc XIV – sem fronteiras ou centralização
– ligação espiritual com o rei;
Comércio transaariano – ouro e escravos – islamismo dos
mercadores;
Banto – unidos apenas pelo idioma – diversas comunidades
– mistura com povos nômades;
Índia – 3.000 a.C. – margens dos rios – sofisticados
reinos - – hinduísmo – práticas e crenças sem instituições – purificação da
alma para o nirvana – fim do ciclo de reencarnações;
Bramanismo – novos deuses – brâmanes (sacerdotes)e
xátrias (guerreiros);
VI a.C. Sidartha Gautama – budismo – meditação para a
sabedoria;
Centralização da Índia – Império Gupta;
China – Reino do Meio – Dinastia Han – III a.C a III
d.C.;
Confucionismo – educação e ética política;
Rota da Seda – abasteceu a Europa durante a idade média;
Grupos guerreiros – hunos – presença de cavalos na região
e precariedade para se estabelecerem;
Ameaçaram germânicos, chineses e o Império Gupta (Ìndia);
América Central e México – Maias –
construtores de pirâmides escrita hieroglífica;
Incas – América do Sul – política centralizada pela
Religião e necessidade de mão-de-obra;
Astecas – México;
Marajoaras – Ilha de Marajó – mestres em cerâmica e
aterros para moradia;
Aula 13
A Experiência do
Escravismo na Antiguidade
Grécia e Roma – escravo (propriedade) diferente do servo;
Objeto desumanizado, mas diferente de animais e
ferramentas (inteligência);
Uso diversificado – agricultura, mineração, serviços
domésticos, artesanato e professores;
Início da Antiguidade Clássica – escravidão por dívidas –
abolida na democracia ateniense e República Romana;
Expansão territorial – escravidão de povos dominados;
Grécia Antiga – escravo liberto não adquiria a cidadania,
em Roma sim;
Espartaco – mais famosa rebelião – noventa mil escravos –
símbolo de resistência;
Aula 12
A Crise do Império Romano
Crise econômica e política
Pax Romana e diminuição do número de escravos
O Império não estava mais ampliando suas terras durante esse
período
Aumento do preço dos escravos
Diminuição da produção – romanos não realizavam trabalhos
braçais
Diminuição da arrecadação de impostos
Dificuldades em manter a burocracia e o aparato militar
Aumento dos tributos, confiscos de bens e descontentamento
Fragilidade interna – invasão dos Godos (bárbaros
germânicos);
Capital transferida várias vezes;
A Ruralização
Declínio urbano;
Economia rural – novo modelo econômico;
Refúgio aos marginalizados;
Colonato;
Diocleciano e Constantino – centralização do poder;
Diocleciano - aumento dos impostos;
Perseguição aos colonos;
Proibição de mudarem-se e obrigatoriedade de ensinar o
ensino aos filhos;
Lado ocidental – cidades abandonadas pelos
patrícios;
Refugiavam-se atrás de
muralhas;
Comércio interrompido ou nas mãos de
judeus, sírios e gregos no oriente;
Crescimento do cristianismo;
Noção de comunidade para os desagregados;
Espelhavam-se no sofrimento de Cristo;
Igreja – principal fator do sucesso cristão;
Cristianismo
Beneficiou-se com a estrutura montada por
Roma – universalidade, dialeto grego e estradas;
No início os cristãos eram tolerados, depois
foram vistos como rebeldes – negavam-se aos
impostos, a autoridade divina do Imperador e
aos costumes romanos;
Perseguidos, torturados e mortos;
Diocleciano – maior perseguidor dos cristãos;
313 – Constantino – Édito de Milão (liberdade aos cultos
cristãos);
380 – 391 – Teodósio – Religião oficial de Roma e proibição
aos cultos pagãos;
Aula 11
Roma: Império e
Cidadania
Passagem da República para o Império
Conquistas e ampliação do poder
do exército
Generais queriam o poder político
que pertencia ao Senado
Primeiro Triunvirato
Acordo INFORMAL entre Júlio
César, Pompeu e Crasso
César – ganhou destaque pela
vitória na Gália
Senado – temia que César
assumisse o controle e ordenou que deixasse o exército
César – percebeu que perderia o
poder e marchou sobre Roma
Venceu e foi nomeado Ditador por
10 anos
44 a.C. – César se autoproclama
Ditador vitalício
15 de março de 44 a.C. – César é
assassinado
O Senado não se fortaleceu com a
morte de César
Segundo Triunvirato
Acordo FORMAL entre Marco
Antônio, Lépido e Otávio (filho adotivo de César)
Lépido se afastou e os outros
dois disputaram o poder
As tropas de Otávio esmagaram as
de Marco Antônio
27 a.C. – Otávio – 1º Imperador
Romano
A República não deu conta de
resolver os problemas gerados pelas conquistas
O Alto Império Romano - I a.C.
a III d.C.
Elites da Roma Antiga
Roma: Capital do Universo
Virgílio: “- Tú, romano,
lembra-te que nasceste para impor tuas leis ao Universo.”
Produtos do mundo inteiro
Alimentação: Iguarias de todo o
mundo
Imperadores – acreditavam que
eram deuses
Senado – era ouvido, mas submisso
ao Imperador Otávio
Senado – deu o nome a Otávio de
“Augusto” (divino entre os homens)
Obras públicas para mostrar poder
Aquedutos, arenas, estradas,
portos, bibliotecas...
Nos quadros Otávio aparecia
descalço como um deus
Imagem sempre jovem
Roma assimilava e difundia
culturas
Expandiu-se ao norte da África,
Bretanha e Germânia
“Pax Romana” – controle das
fronteiras e das rebeliões internas
Pão e Circo
Teatro – ostentação e
entretenimento
Edifícios grandes e imponentes
Teatro em todas as cidades do
Império
Coliseu (entre 70 e 82) – 45 mil
espectadores
Cenas cômicas, lutas entre
animais e gladiadores
Divertimento dos plebeus e
distribuição gratuita de trigo
“Panem et circenses” – pão e
circo
Quanto mais alto nas
arquibancadas, pior a condição social
Espetáculos violentos
Aula 10
Roma: República e Cidadania II
Conquistas romanas
Primeiro – Península Itálica
Alguns povos mantiveram a
autonomia, mas pagavam impostos e forneciam soldados ao poder central
Interesses chocavam-se com
Cartago, outro império em ascensão a sudoeste
Guerras Púnicas – Cartago
– terras destruídas e anexadas ao Império Romano
Habitantes escravizados
Púnico (designação romana para
descendente dos fenícios)
Ampliação do Império e contato
com o povo grego
Influência das artes, da
filosofia e do Direito
Ampliação da cidadania
Êxodo rural
Camponeses voltavam pobres das
guerras
Encontravam suas terras
abandonadas
Eram obrigados a vender aos ricos
proprietários
Ampliação dos latifúndios
As terras não eram particulares,
mas cedidas às pessoas para cultivarem-nas (ager publicus)
Na Grécia a média do tamanho das
terras dos aristocratas era de 12 a 24 hectares
Em Roma, 80 mil hectares – pela
lei o limite seria de 125 hectares
Com o crescimento da escravidão
tornou-se desnecessário o trabalho camponês
Êxodo rural e inchaço de Roma
Reforma agrária e crise política
Tibério Graco (133 a.C.) - tribuno
Propôs a reforma agrária
Foi assassinado pelos
aristocratas com mais 300 partidários
Caio Graco – irmão – tribuno
Retomou a ideia de Tibério e foi
morto com 3.000 seguidores em uma rápida guerra civil
Era de violência e fim da
República
Senado (guardião da liberdade) –
privilégio a poucas famílias
Aula 9
Roma: República e Cidadania I
Mitologia – Remo e Rômulo –
filhos de Marte
Abandonados à margem do Rio Tibre
Foram salvos e criados por uma
loba
Consulta aos deuses – Rômulo
escolhido para fundar uma cidade
Roma (753 a.C.)
Cercou onde faria as muralhas e
matou Remo, que, armado, ultrapassou a cerca
Historiadores – Metáforas:
Remo x Rômulo representa
conflitos internos
Assassinato representa que não se
devia atravessar os limites de Roma, armado
Cerca – divisão das zonas urbanas
e rural
Mitopós fundação – desejo de
origem heroica
Patrícios – donos de terra;
Monopólio político e religioso;
Capa preta e anel como forma de
distinção
Plebeus e escravos;
Roma – influência etrusca
Etruscos – povos greco-romanos
VII e VI a.C. – Etruscos
expandiram territórios na Península Itálica e controlaram a monarquia romana
VI a.C. – Monarquia etrusca
derrubada pela aristocracia romana
Criação do Senado – para evitar a
concentração nas mãos de um só governante
Roma torna-se República
Governo – cônsules de origem
patrícia (classe privilegiada) – eram juízes e comandavam o exército
A lei era oral – aristocracia
detinha o conhecimento jurídico
Plebeus (classe mais pobre) –
julgados, raramente recebiam o mesmo tratamento dos patrícios
Reivindicações – ameaças de não
trabalhar, não pagar impostos e não servir o exército
A aristocracia precisava deles
para as guerras itálicas
Criação do Tribuno da
Plebe – dois plebeus representavam o povo no Governo e eram eleitos em
assembleias
Poder de veto sobre as decisões
do Senado
450 a.C. – Lei das Doze Tábuas –
início das leis escritas
Alguma proteção contra os
patrícios
Mais tarde – plebeus podiam
ascender aos postos mais altos
Poder maior sempre nas mãos da
aristocracia
Formação de uma elite política –
plebeus voltados aos interesses aristocráticos
Nascimento do direito
romano
No início – religião legitimando
o poder
Aristocratas – se colocavam como
defensores das leis sagradas
Relação religião-política
perdendo a força
Leis passaram a se basear nas
discussões
Aula 8
Movimentos Culturais no Mundo Ocidental: A Cultura Grega
• Fato expresso na cultura;
• Aristóteles – homem como animal político – política como exercício da humanidade;
• Ágora – debates de assuntos comuns à sociedade grega;
• Ócio e escravidão;
• Importância do povo grego para si mesmo;
• Antepassados, língua e hábitos comuns;
Estrangeiros
• Metecos - gregos de outras cidades;
• Bárbaros – não grego (escravidão);
Filosofia e Política
• Sofismo – convencimento pelo discurso;
• Sócrates – questionou o helenismo (corruptor da juventude);
• Platão – Críticas à democracia grega pela morte de Sócrates;
• República – governo de reis-filósofos;
• Aristóteles – governos possíveis – Monarquia (tirania), Aristocracia(oligarquia) e Politeia(governo de muitos- cada um age como quer);
• Teatro – ao ar livre – vaias ou aplasusos;
• Luta do homem contra o destino imposto pelos deuses – valorização do homem grego;
• Jogos Olímpicos – trégua sagrada para os jogos;
• Artes Plásticas – perfeição das formas humanas;
Fotos pg. 36
Aula 7
Grécia x Persas
Liga de Delos -
União das cidades-Estado
Apogeu da democracia ateniense
Povo decidia sobre conflitos internos e externos e onde
aplicar os recursos públicos
Democracia ainda limitada (aristocracia ainda tinha o controle)
Generais eram eleitos da elite
Escravidão essencial
à democracia - garantia do ócio e dedicação à cultura
Péricles -
(495 a.C. a 429 a.C.)
Principal personalidade do século
Guerra do Peloponeso
Divisão política pela
independência das cidades-Estado gregas
Atenas - desviava dinheiro
da liga para suas obras arquitetônicas
Criação da Liga do
Peloponeso contra Atenas - Esparta e aliados
Conflitos e fragilização das cidades-Estado gregas
Macedônia
Surgia como potência
Bárbaros da
montanha - não pertenciam à cultura
clássica grega
Hábitos não urbanos
Filipe II da
Macedônia (rei) - em 338 a.C. conquistou
toda a Grécia
Inicia-se o período
macedônico ou helenístico
Caracterizado pelo domínio
da Macedônia e pelo intercâmbio entre culturas, gregas, mesopotâmicas,
hebraicas e persas, difundidas pelas cidades fundadas por Alexandre.
Melhores instalações portuárias
Progresso das técnicas de navegação
Expansão da economia monetária
Emergência de aristocracias nativas e adoção do idioma grego
nas cidades egípcias e sírias
Judeus entraram em
contato com a filosofia grega
A filosofia rompia barreiras
Aula 6
Atenas e Esparta
Periecos - gregos livres, mas sem direitos (dedicavam-se ao
comércio)
Espartanos - preparados para a guerra desde criança
Não havia democracia
Licurgo - legislador inquestionável e rígido
Atenas - Grande esquadra
Atenas - 35.000 cidadãos e 350.000 habitantes
Mulheres, estrangeiros livres, escravos e crianças não eram
considerados cidadãos, portanto não tinham direitos
No início - monarquia centralizada
Aristocratas (os melhores) - usurparam os monarcas (reis)
Aristocracia formando a oligarquia (governo de um pequeno
grupo com os mesmos interesses)
Oligarquia - formada pelos eupátridas (bem nascidos)
Estado aristocrático - poder hereditário (de pai para filho)
Escassez de terras e superpopulação
Estabelecimento de colônias
Sicília (sul da Itália)
Ilhas do Mar Egeu, litoral da Ásia Menor e Mar Negro
Processo de colonização (750 a.C. a 550 a.C.)
Aceleração do comércio e manufatura
Os mercadores (comerciantes) desafiaram a aristocracia
Democracia ateniense
No século VII a.C. Atenas passa por grave crise social
Drácon - 621 a.C.
Código severo de leis escritas
Não resolveu os conflitos entre camponeses e eupátridas
Sólon - 594 a.C.
Limitou o tamanho das propriedades;
Fim da escravidão por dívidas
Todos os cidadãos (35.000)
participando das decisões políticas
Concedeu cargos altos do Estado aos comerciantes
Caminho para a democracia
Continuidade do descontentamento dos mais pobres e das
disputas oligárquicas
Psístrato - 600 a.C. a 527 a.C.
Tentou tirar partido da situação de crise e tornou-se tirano
Tirania não tinha um caráter essencialmente negativo
Tinha aparato militar e apoio popular
Era visto como defensor pelo povo
Promoveu a vida cultural em Atenas
Atenas tornou-se a capital cultural da Grécia
Grandes projetos arquitetônicos
Recitais das epopeias de Homero e apresentações dramáticas
em praça pública
Clístenes - 565 a.C. a 508 a.C.
Ostracismo - eleição popular uma vez por ano para eleger
quem representava um perigo para o Estado e deveria ser exilado por 10 anos
Todas as questões de interesse geral deviam ser expostas à
oratória (debate)
Prestes à democracia
Período Clássico (V a.C. a IV a.C.)
Aulas 5
Tempos
Homéricos
Grécia - Antiguidade
Clássica
Indo europeus + cretenses = povo micênico (gregos)
Micênicos – 1400 a.C. – 1.230 a.C
– apogeu;
Guerras internas e mudanças
climáticas;
A civilização grega herdou dos
micênicos as crenças, a cerâmica, metalurgia, agricultura, mitos e lendas, etc.
Período Homérico (XII a.C. a VIII
a.C.) - abandono da escrita – agropastoril;
Genos (casais sob o comando de um
único chefe)
Oikos - economia coletiva e
liderança do Pater Famílias - líder militar e religioso (terras, casas,
ferramentas, armas, gado - sobrevivência do grupo)
Aedos (poetas) - poesia oral
Homero – Ilíada e Odisseia;
Período Arcaico (VII a.C. - VI
a.C.)
Enfraquecimento das pequenas
comunidades agrícolas
Renascimento da vida urbana
surgimento das cidades-Estado
gregas (pólis)
A religião cedia espaço à
racionalidade
Fim dos monarcas e orientação
pelos deuses
Esparta - interiorana e fortificada
Superpopulação e falta de terra eram resolvidas conquistando
terras vizinhas
As outras cidades gregas
estabeleciam colônias longe de seu território
Povos conquistados - as outras
cidades vendiam e Esparta transformava-os em hilotas (servos do Estado na
agricultura)
Egito Antigo, Fenícios, Hebreus e Persas
Egito – durante a Revolução
Neolítica;
Nomos – primeiras comunidades;
Norte – Baixo Egito (Mênfis) –
Sul - Alto Egito;
Menés (líder)– unificação e
subordinação aos nomarcas (líderes das comunidades);
Sociedade Egípcia
Faraó (intermediário entre homens
e desuses);
Aristocracia –Família Real, altos
funcionários e sacerdotes (religiosos);
Escribas e pequenos sacerdotes;
Trabalhadores braçais;
Heródoto: “O Egito é uma dádiva
do Nilo”
Trabalho com diques e canais;
Três Estações – Inundação,
Semeadura e Colheita;
Semeadura – húmus – barro muito
fértil deixado pela água;
Politeísta
Atuais Líbano, Síria e Palestina (partes);
3000 a. C. – dominados por
mesopotâmicos e egípcios;
Terras inférteis – cedro
(madeira) – construção de navios e desenvolvimento do comércio;
Colonização por todo o Mar
Mediterrâneo;
Ancestrais dos judeus – pastores
nômades da Mesopotâmia;
Conduzidos por Abrahão até Canaã
(Palestina);
Seca e partida para o Egito;
Escravizados pelos Faraós e
retorno à Palestina (Moisés);
Conflito com filisteus e
fortalecimento;
Perseguição dos romanos e
diáspora;
Raízes do cristianismo e do
islamismo;
VI a. C. - do Rio Nilo à Índia –
Império Persa;
Vinte províncias (satrapias);
Estradas, comunicação e sistema
de pesos e medidas;
V a. C. - expansionismo e
confronto com os gregos;
Mesopotâmia
Aula 3
·
Entre os rios Tigres e Eufrates;
·
Poucas defesas naturais – invasões (persas,
macedônicos e árabes);
·
Primeiros Estados – durou 25 séculos;
·
Divisão do trabalho – governos;
·
Suméria ou Babilônia (sul) – Assíria (norte) +
10 cidades – mesma língua e guerras internas pela água e fronteiras;
·
Acad (norte) – Sargão (2.400 a. C.) – governou
tudo (mesma política para todas as regiões);
·
Intercâmbio comercial – metais preciosos,
madeiras e produtos agrícolas;
·
1792 a.C. – Hamurabi – Código de Leis;
·
Lei de Talião (olho por olho);
·
Governo de caráter patriarcal;
·
População – trabalhava em obras públicas para o
Estado;
·
Zigurate – espécie de pirâmide (religiosa);
·
Mais famoso zigurate – Torre de Babel;
·
Rei Nabucodonosor – Jardins Suspensos da
Babilônia;
Pré-História
Aula 2
·
Antes da escrita? Sem escrita não há História?
·
Paleolítico – Antiga Pedra
·
2,5 milhões a 10.000 a.C.
·
Caça e coleta de frutos
·
Nômades - pequenos grupos familiares
·
fogo, ferramentas e linguagem;
·
Neolítico – Nova Pedra
·
Pedra Polida
·
Produção de novas ferramentas
·
Desenvolvimento da agricultura e criação de
animais
·
Possibilidade de sedentarização (formação das
primeiras aldeias)
Revolução Neolítica
·
Controle da Natureza, divisão do trabalho e
surgimento de cidades;
·
Aprimoramento das técnicas;
· Maior divisão do trabalho - agricultores,
artesãos, guerreiros e sacerdotes (administradores) – propriedade privada
-guerras;
·
Idade do Bronze – domínio do ferro e do bronze;
Introdução à História
Aula 1
·
Estudos historiográficos – reconstituir fatos;
·
Herança material – ferramentas, construções e
documentos escritos;
·
Herança imaterial- tradições orais, saberes
herdados;
·
Tempo cronológico – marca um fato histórico, é
linear;
·
Tempo histórico – marca uma época, é cíclico;
·
Grécia - palavras utilizadas para tempo:
·
Khronos – tempo dos homens;
·
Kairos – tempo dos deuses;
Fernand Braudel
·
Tempos de curta e longa duração
·
Curta – ex. alteração na política
·
Longa – transformações;
·
Povo Nuer – África leste-central –não utilizam a
palavra tempo;
·
Quem organiza os calendários? Qual a intenção?
·
Divisão clássica – Europa – Idade Clássica,
Idade Média e Idade Contemporânea;
·
Quadro pg. 6;
·
Visão tradicional – documentos como fonte
verídica a ser desvendada;
·
Foustel de Cuolanges - Os fatos históricos
falam por si mesmos”
·
Visão marxista (Karl Marx)– materialismo
histórico;
·
Liberdade para criar a própria história a partir
do entendimento da História;
“Os modos pelos quais os bens são
produzidos e a riqueza distribuída é que movem a sociedade e constroem a base
da cultura.”
• Fim
dos anos 1920 – Analles d’Historie;
• História
problema pela História narrativa;
• Documentos
são parte complementar da formulação de perguntas;
• Historiador
questionando as fontes históricas;
• Oposto
à visão tradicional que parte dos grandes modelos de explicação;
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